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O que é BALANCED SCORECARD

BALANCED SCORECARD Gilson Lourenço Ribeiro, Graduando em Ciências Contábeis – UNEMAT O Balanced Scorecard (BSC) pode ser ...

quinta-feira, 29 de junho de 2017

O que é BALANCED SCORECARD


BALANCED SCORECARD


Gilson Lourenço Ribeiro,
Graduando em Ciências Contábeis – UNEMAT



O Balanced Scorecard (BSC) pode ser definido como uma metodologia que permite a mensuração e gestão de desempenho da organização. Essa técnica foi desenvolvida no início da década de 1990 por uma equipe liderada pelos professores Robert Kaplan e David Norton da Universidade da Harvard Business School.   Esse instrumento foi apresentado como um modelo inovador de avaliação e performance empresarial, que fornece elementos para a tomada de decisão (MARQUES E OLIVEIRA, 2008, apud MOTA; FONSECA; CARREIRO, 2005).
O BSC foi idealizado levando em consideração os indicadores financeiros já utilizados, mas complementando-os com três outras áreas (clientes, processos internos e aprendizado/crescimento), produzindo um conjunto coerente e correlato, com seus propósitos e parâmetros se inter-relacionando e gerando um fluxo de causa e efeito que começa na concepção do aprendizado e crescimento, terminando na concepção financeira.
KAPLAN e NORTON (2001) analisam a potencialidade do BSC para demonstrar que uma empresa consiga ter uma coesão através de atividades associadas entre as diversas unidades da entidade, visando fortalecer o todo de maneira que o mesmo seja maior que a soma das partes.
Segundo LEITE (2013) o principal propósito do Balanced Scorecard é possibilitar um alinhamento da empresa que vai desde o planejamento estratégico até suas atividades operacionais. Essa ferramenta exprime a missão e a estratégia em objetivos e medidas, estruturado por meio de indicadores que informarão os colaboradores sobre os meios de sucesso do presente e para o futuro.
Agindo assim os gestores da entidade pretendem encaminhar as energias, habilidades e todo o conhecimento dos funcionários visando atingir os objetivos de médio e longo prazo (GASPARETTO E BORNIA, 2002).
Dessa maneira o BSC pode ser entendido como uma ferramenta que proporciona aos gestores da organização potencializar bem uma técnica do começo ao fim e depois fazer com que cada um na entidade esteja comprometido a implementá-la (KAPLAN E NORTON, 2001).
O BSC é uma ferramenta fundamental para o controle gerencial de maneira que os gestores possam diagnosticar os rumos que a entidade está seguindo e realizar os ajustes necessários. Esse instrumento vai além do auxílio no planejamento passando também pelo monitoramento e avaliação agindo como medidor das metas estabelecidas, integrando os diversos indicadores possibilitando gerar informações que mostre a influência de determinado resultado em outras variáveis (DUARTE. 2010).
O Balanced Scorecard vai possibilitar revelar o conhecimento, sistemas e habilidades que os colaboradores necessitarão para modernizar e encadear as estratégias, oferecendo valor específico ao mercado e viabilizando concomitantemente um acréscimo do valor econômico da entidade.
  Assim podemos dizer que a ferramenta BSC proporciona uma ordenação de conceitos e métodos de uma forma sistematizada e direcionada a mensuração do desempenho. Sua aplicação conveniente tende a gerar uma gama de benefícios como a integração de medidas financeiras e não-financeiras, feedback da estratégia, vinculação entre a estratégia com o planejamento e orçamento, alinhamento da organização, etc.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


DUARTE. Evaldo R. Balanced Scorecard Desenvolvimento para o sistema único de saúde (SUS). Revista Cientifica Eletrônica de Ciências Sociais e Aplicadas da EDUVALE. Publicação científica da Faculdade de Ciências Sociais aplicadas do Vale de São Lourenço- Jaciara/MT Ano III, Número 05, outubro de 2010.    Disponível em http://eduvalesl.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/Yf6vqpmdb2zmBV9_2015-12-18-22-8-12.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2016.
GASPARETTO, Valdirene; BORNIA, Antonio C. O Balanced Socorecard e a criação de sinergia em cadeias de suprimentos. XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002. Disponível em http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/45388332/O_BALANCED_SCORECARD_E_A_CRIAO_DE_SINERGDe_Sine.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2016.
LEITE. Ediléia G. Adoção de práticas de controladoria por empresas atuantes no Brasil: um estudo sobre a ótica da teoria da contingência. 28/08/2013. 146 pág. Dissertação. Universidade do Vale do Rio dos Sinos.  São Leopoldo, 28/08/2013. Disponível em http://biblioteca.asav.org.br/vinculos/00000A/00000A11.pdf. Acesso em 15 de outubro de 2016.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Organização orientada para a estratégia.Tradução: Afonso C. da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MARQUES, Edineide da S.; OLIVEIRA Maria L. A. Balanced Scorecard: Ferramenta estratégica e competitiva aplicada as bibliotecas. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Nova Série, São Paulo, v.4, n.2, p. 105-115, jul./dez. 2008. Disponível em file:///D:/Usuarios/021467491880/Downloads/107-364-1-PB.pdf. Acesso em 19 de outubro de 2016.



quarta-feira, 28 de junho de 2017

O empoderamento do consumidor da geração Z



*Por Maurício Trezub
O consumidor se digitalizou muito mais rápido do que o mercado. As empresas, então, iniciaram uma corrida para, não apenas oferecer multicanalidade aos seus clientes, mas também, adotar uma cultura digital interna - com o risco de se desconectarem definitivamente do seu público, se não entrarem nesse modelo. Mas aí você me pergunta: por onde começo esse aculturamento na minha empresa? Para te responder, terei que te devolver outra pergunta: você conhece o atual consumidor?
Estamos falando de pessoas que, mesmo que pertencentes às gerações X e Y, se apropriaram das características digitais da Era Z. Isso significa que não importa mais a idade ou o quão tecnológica a pessoa seja, ela está focada na experiência que vai ter, seja no meio físico ou digital. Estamos lidando com uma geração nativamente conectada. A constância e individualização do acesso permitiu ao consumidor um universo de informações - as quais, em um cenário onde tudo é compartilhado, tornam-se sinônimo de poder. O consumidor Z já nasceu empoderado pela conectividade, compartilhamento e experiências de compras. Ele dita as regras, mostra as suas preferências e não se prende à marca, mas sim, ao que ela tem a oferecer.
Voltando à pergunta inicial, olhe para o seu negócio e imagine que você venderá não apenas produtos e serviços, mas você entregará a sua marca em todos os contatos com este público, formado por pessoas que identificam a Internet como o fornecimento de água ou energia – ela simplesmente existe em todos os seus dispositivos. Este consumidor acredita que a multicanalidade é algo natural e exige integração entre todos os meios.
As empresas precisam estar em sintonia com essas transformações. A geração Z já entrou no mercado de trabalho e muitos negócios já estão nascendo digitais, com a oferta de experiências completamente novas ao consumidor. Veja o exemplo da chegada dos aplicativos de transporte individual, que modificou definitivamente a forma como o cliente deseja ser atendido. Não só isso, ele não quer mais viver a experiência anterior. Este é um ótimo exemplo do consumidor transformando o mercado e não o contrário. Quem não se adequar ao comércio imersivo vai ficar para trás.
É o momento de aprender, adaptar e aplicar. Foque na experiência que você vai proporcionar. Certamente, este é o conceito que vai reger os negócios nos próximos anos e que vai encantar da geração X a Y e Z.
*Maurício Trezub é diretor de e-commerce da TOTVS